A greve é um direito de reivindicar, isso todo mundo sabe. Entretanto, algumas categorias de trabalhadores consideradas essenciais no dia-a-dia da população, não deve chegar ao limite de prejudicar a comunidade e o próprio país. Estamos assistindo perplexos por exemplo, a greve dos professores universitários. Todo pai de família sabe como é difícil conseguir colocar um filho numa universidade, principalmente se for pública, para depois, não ter o direito de freqüentar uma sala de aula porque os mestres estão com suas funções paralisadas como forma de reivindicar uma série de pretensões, sendo a principal, melhoria de salários. É claro que, um professor universitário, com mestrado, doutorado e outras especializações tem o direito de ter uma boa remuneração. Se isso não está acontecendo, certamente os acadêmicos que não ingressaram facilmente nos cursos superiores não têm a culpa se os professores não estão com bons salários, e por essa razão, ficarem sem aulas é, no mínimo uma irresponsabilidade. Também os responsáveis pelas fiscalizações de mercadorias que entram no país pelos portos brasileiros, estão agindo de forma reprovável, já que, não estar em suas respectivas funções acarretam diariamente prejuízos à nação que deixa de arrecadar impostos, como matérias primas que não chegam aos destinos, gerando uma cadeia de prejuízos para as indústrias nacionais. Enfim, o governo, por sua vez deve tomar medidas urgentes para evitar certos abusos como estão acontecendo, ou, por outro lado, atender as reivindicações para que a normalidade aconteça em todo território nacional, se possível coibir de todas as formas qualquer movimento grevistas que prejudique a população, como, na área da educação, saúde, segurança pública e outros segmentos.